Projetos I&D
Armazenamento de energia
Conheça as iniciativas que promovemos para estimular a identificação de oportunidades de I&D.
No final de 2015, a E-REDES instalou a primeira solução de armazenamento de energia elétrica de média tensão ligada à rede, utilizando baterias estacionárias de iões de lítio, com uma potência de 472 kW e uma capacidade de armazenamento de 360 kWh.
Como parte da contribuição do armazenamento de energia para a estratégia de inovação e eficiência energética, foi feito um esforço considerável para testar e implementar funcionalidades, para adaptá-las para utilização em vários estudos de caso para apoiar a gestão de redes de distribuição, tanto em funcionamento autónomo como integrado numa perspetiva de controlo mais ampla, incluindo, por exemplo, a inclusão diferencial no projeto H2020 SENSIBLE ou mais recentemente no projeto H2020 InteGrid.
Durante 2016, imediatamente após a instalação do sistema e o teste das funcionalidades originais do projeto, iniciou-se uma fase de desenvolvimento e análise de novos casos de utilização e melhoramento e teste dos métodos de inteligência do sistema, com especial enfoque na segurança operacional e nos automatismos de controlo.
Já em 2018, foi implementada uma solução de monitorização do desempenho do sistema, que permitirá tirar conclusões detalhadas sobre o funcionamento do sistema de armazenamento, para uma análise técnico-económica mais detalhada da utilização do armazenamento para apoiar a gestão das redes de distribuição.
Esta iniciativa contribuirá decisivamente na recolha de dados essenciais para a avaliação dos modelos empresariais relativos à exploração destas tecnologias, especialmente numa altura em que o esforço técnico de validação das soluções de armazenamento já se encontra consolidado, com provas claras do seu potencial.
Este projeto-piloto dá assim um importante contributo para o novo paradigma das redes inteligentes, sendo a E-REDES já reconhecida como pioneira com o projeto Inovgrid.
O contexto atual das redes elétricas, marcado por desafios exigentes, tais como a liberalização do mercado, a crescente penetração da produção distribuída, a emergência do regime de autoconsumo, o advento da mobilidade elétrica, a flexibilidade na procura e o papel cada vez mais ativo dos clientes da rede, reforça a necessidade da adoção de estratégias inovadoras e tecnologias disruptivas na gestão da rede de distribuição.